O exame de Dímero-D

O exame de Dímero-D

Quando há lesão de veia ou de artéria e começa a ocorrer extravasamento de sangue, ativa-se uma sequência de etapas e fatores de coagulação (denominada cascata da coagulação) para limitar o sangramento e criar um coágulo para tampar o orifício.

Durante esse processo, são produzidos filamentos de proteína cujo conjunto é denominado fibrina. Esses filamentos são ligados (colados) para formar uma rede de fibrina que aprisiona as plaquetas e ajuda a manter o coágulo sanguíneo em formação no local da lesão.

Uma vez que tenha havido tempo para cicatrizar, o organismo usa uma proteína denominada plasmina para quebrar o coágulo (trombo) em pequenos pedaços para que possam ser removidos. Os fragmentos da fibrina em desintegração são chamados produtos da degradação de fibrina (PDF). Um dos PDF produzidos é o Dímero D, formado por pedaços de fibrina ligados de diversos tamanhos. O Dímero D normalmente é indetectável no sangue e é produzido apenas quando há formação de coágulo e ele se encontra em processo de quebra. A dosagem do dímero D revela ao médico que algo aumentou os mecanismos de coagulação para um valor acima do normal.

Recentemente, estudos realizados durante a pandemia sugerem que níveis de Dímero-D podem ser utilizados como marcador de gravidade e estratificação dos pacientes em casos de COVID-19 que necessitam de hospitalização e, apresentam quadros graves de pneumonia.

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