DENGUE IGG, ANTICORPOS

DENGUE IGG, ANTICORPOS

– Jejum não obrigatório. 

-Material:Sangue

São conhecidos quatro sorotipos do vírus do dengue: Den 1, Den 2, Den 
3 e Den 4. O vírus do dengue é da família flavivírus , que contém 70 
espécies, entre elas, o vírus da febre amarela. Todos os flavivírus têm 
epítopos em comum no envelope protéico, o que possibilita reações 
cruzadas em testes sorológicos. 
O imunoensaio enzimático baseia-se na detecção de anticorpos IgM 
específicos para os quatro sorotipos. Detecta anticorpos anti-IgM em 
80% dos pacientes com 5 dias de doença; 93% dos pacientes com 6 a 10 
dias de doença e 99% entre 10 e 20 dias. Alguns pacientes podem não 
desenvolver IgM com 7 ou 8 dias de doença. IgM é detectado na 
infecção primária e na infecção secundária, com títulos mais altos na 
primeira. Uma pequena porcentagem de pacientes com infecção secundária 
não tem IgM detectável. Na infecção terciária os títulos são mais 
baixos ou ausentes. Em alguns casos de infecção primária, IgM pode 
persistir por mais de 90 dias, mas na maioria das vezes é indetectável após 60 
dias do início do quadro clínico. Apresenta índice de falso-positivo 
de 1,7%. Deve-se lembrar que causa comum de falso-negativo é a coleta 
prematura da amostra (antes do 5º dia). Reações cruzadas com outras 
flaviviroses são citadas para Elisa IgM. 
Imunoensaio enzimático IgG: anticorpos IgG na dengue são menos 
específicos que o IgM, havendo possibilidade de reações cruzadas entre 
as flaviviroses, o que acarreta em altas taxas de falso-positivos. 
Deve-se lembrar da possibilidade de transferência vertical de IgG 
materna a crianças e da ocorrência de IgG positivo em pacientes 
vacinados contra febre amarela. Ressalta-se que a combinação de Elisa 
IgM e IgG é importante para o diagnóstico de dengue em pacientes em 
areas endêmicas, pois parte dos pacientes reinfectados podem não 
apresentar elevações de IgM. 

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